A varíola dos macacos, atualmente conhecida como mpox, tem gerado preocupação global devido ao seu potencial de transmissão rápida. Identificada pela primeira vez em humanos na década de 1970, a doença voltou a ganhar destaque com o surto recente, que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma emergência global. Diante dessa realidade, é fundamental entender como se proteger e quais são os sintomas a serem observados.
Transmissão e sintomas
O vírus da mpox se espalha principalmente através do contato direto com pessoas infectadas. Relações sexuais, beijos, abraços e contato com a pele lesionada são as formas mais comuns de contágio. Além disso, objetos contaminados, como toalhas, roupas de cama e utensílios, também podem transmitir o vírus. Trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos de pessoas infectadas são especialmente vulneráveis.
Os primeiros sintomas incluem febre, dores no corpo e erupções cutâneas que aparecem de um a três dias após a febre. As lesões, inicialmente manchas, evoluem para elevações, bolhas e, eventualmente, crostas. A fase de transmissão dura até que as crostas caiam e a pele se regenere completamente, geralmente em duas a quatro semanas.
Medidas de prevenção
Para prevenir a infecção, é crucial adotar uma combinação de medidas de higiene e proteção. Lavar as mãos regularmente com água e sabão, usar álcool em gel, evitar o contato com pessoas infectadas e manter o ambiente limpo são passos fundamentais. Em situações de surtos, o uso de máscaras e luvas, o distanciamento social e a desinfecção de objetos pessoais são altamente recomendados.
A vacinação é outra medida eficaz. No Brasil, as vacinas ACAM2000 e Jynneos, usadas para prevenir a varíola, estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e têm mostrado eficácia contra a mpox.
Resposta global e nacional
O Ministério da Saúde tem monitorado ativamente a situação desde o primeiro caso relatado em 2022. A criação do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Monkeypox (COE-Monkeypox) foi uma das principais medidas adotadas para coordenar a resposta do SUS à doença. Esse centro reúne especialistas para garantir que as medidas preventivas sejam amplamente divulgadas e implementadas.
O que fazer em caso de suspeita?
Caso você ou alguém próximo apresente sintomas suspeitos, é crucial buscar atendimento médico imediato. O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais específicos, como o PCR, que detecta o DNA do vírus. Seguir as orientações de isolamento e tratamento é essencial para evitar a propagação da doença.
A mpox é uma doença séria, mas com as medidas certas de prevenção e tratamento, é possível controlar sua disseminação e proteger a saúde de todos.
Diante do surto global de mpox, a conscientização e a ação coletiva são fundamentais para controlar a disseminação e minimizar os impactos dessa doença. A varíola dos macacos, que por décadas permaneceu relativamente obscura, agora desafia sistemas de saúde em todo o mundo, destacando a necessidade de respostas rápidas e eficazes.
A prevenção começa com a informação. Conhecer as formas de transmissão, os sintomas e as medidas de proteção é o primeiro passo para se manter seguro. A prática rigorosa de higiene pessoal, o uso de máscaras e luvas em situações de risco e a vacinação são ferramentas poderosas na luta contra o vírus. Além disso, é essencial que a sociedade como um todo se engaje em seguir as recomendações de saúde pública, compreendendo que a proteção individual reflete diretamente na proteção coletiva.
O papel das autoridades de saúde, tanto nacionais quanto internacionais, é crucial nesse cenário. O trabalho coordenado entre países, a rápida distribuição de vacinas e a constante atualização sobre a doença são fatores que podem fazer a diferença no controle do surto. No Brasil, a atuação do Ministério da Saúde e a criação de centros especializados mostram que, apesar dos desafios, estamos preparados para enfrentar a mpox de forma organizada e eficiente.
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