Métodos de educação inclusiva necessitam de melhorias

Em 25 de setembro, foi realizado o I Seminário Intermunicipal de Práticas da Educação Especial, cujo intuito era incentivar a troca e ampliação de conhecimentos sobre educação inclusiva entre profissionais da educação da Região Oeste da Grande São Paulo. O evento foi marcado por palestras e seminários que abordaram a importância da equidade através da educação especial e inclusiva e o uso de métodos – como Equoterapia e Hidroterapia – e tecnologias que podem auxiliar os educadores.
“O Seminário é um momento histórico para a cidade e para os municípios do CIOESTE. Ao promovermos a troca de experiências e a valorização das práticas exitosas de inclusão, reafirmamos o compromisso do nosso prefeito Gerson Pessoa em garantir uma educação cada vez mais acolhedora e de qualidade. Esse encontro fortalece as metas do plano de governo, que prioriza a equidade, o acesso e a permanência de todos os estudantes na escola, respeitando suas singularidades e potencialidades”, afirmou o secretário da Educação de Osasco, José Toste Borges.
Apesar da importância do evento e de sua proposta, vale ressaltar que duas técnicas mencionadas no evento – a Hidroterapia e a Equoterapia – não devem ser consideradas como as únicas alternativas a serem usadas pelas instituições de ensino. Segundo pesquisa publicada na revista Educação em Foco em 2022, os professores, principalmente os recém-formados, necessitam “de uma cultura geral mais ampla, capacidade de aprender a aprender, competência para saber fazer, ser e conhecer, habilidades comunicativas, domínio da linguagem informal e saber utilizar recursos tecnológicos necessários como a informática e os meios de comunicação que atualmente são os mais acessíveis”.
Além disso, o estudo destaca que a equidade pode ser atingida a partir do constante planejamento de intervenções e programas individualizados que visem a melhor compreensão dos alunos especiais. Para além disso, sugere-se a adoção de novos conceitos e estratégias – como a educação cooperativa, por exemplo –, a adaptação dos currículos dos educadores, o estabelecimento de novas formas de avaliação e o estímulo à participação de pais e da comunidade nessa nova realidade social e educacional.
No entanto, a pesquisa aponta que, para que a equidade seja atingida dentro das instituições de ensino, é necessário apoio governamental mais expressivo para que os recursos e tecnologias necessárias sejam oferecidas às escolas, além de uma preparação mais robusta para os educadores.
Fontes: https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2022/08/METODOLOGIAS-ATIVAS-E-INCLUS%C3%83O-135-%C3%A0-149.pdf
Osasco realiza I Seminário Intermunicipal de Práticas da Educação Especial