Divulgação do espetáculo "Maria Joana". Foto: Nós de Oz.
A cidade de Osasco se prepara para receber uma obra teatral poderosa e transformadora. No dia 11 de junho, às 19h30, o CEU das Artes Jardim Bonança será palco da estreia de “Maria Joana”, uma peça que, sem dúvida, promete mexer com o público ao abordar temas profundamente relevantes para nossa sociedade. O espetáculo, que é apoiado pela Lei Paulo Gustavo, conta com a direção de Jakelyne Pimenta.
Nascida em meio às dificuldades impostas pela pandemia de COVID-19, “Maria Joana” emerge de um contexto de isolamento que, por conseguinte, trouxe à tona questões graves como a intensificação da violência doméstica. As atrizes que compõem o elenco se conheceram em 2021, no curso de artes dramáticas da Escola de Artes César Antônio Salvi, sob a orientação do professor Dario Bendas. O projeto inicial, focado na reflexão sobre o pós-pandemia, evoluiu ao se deparar com os relatos impactantes de violência de gênero. A adaptação do roteiro por Toninho Rodrigues deu origem ao tributo à icônica Elza Soares, resultando, assim, na peça que será apresentada.
“Maria Joana” desenvolve suas cenas a partir de textos e depoimentos das próprias atrizes, centrando-se, portanto, em questões femininas e políticas. O espetáculo utiliza uma variedade de linguagens artísticas – poesia, música e movimento – para explorar temas como liberdade e o corpo da mulher. A peça é um convite ao público para refletir sobre a independência feminina como um caminho crucial para, em última análise, romper com a violência e conquistar a libertação das amarras culturais.
O espetáculo faz parte do trabalho do Coletivo Nóz Marias, que se uniu ao Coletivo Nós de Oz para continuar a luta contra a violência de gênero e aprofundar a pesquisa teatral nessa área. Com um elenco exclusivamente feminino, o grupo se empenha, portanto, em transformar as relações sociais, denunciando o machismo e o patriarcado. A diretora Jakelyne Pimenta destaca a importância de coletivos como este para alertar e informar a população, além de fortalecer a cultura local e combater a misoginia.
A participação do público é fundamental para o sucesso deste movimento cultural. “Maria Joana” não é apenas uma peça de teatro, mas um grito de resistência e um chamado à ação. A diretora Jakelyne Pimenta reforça a necessidade de engajamento: “É importante que a população saiba que existem coletivos que estão articulando esse movimento para alertar, informar e denunciar. Por isso, a participação das pessoas é fundamental para fortalecer a cultura na cidade e se livrar de uma cultura misógina.”
Portanto, não perca a chance de se envolver com esta peça transformadora e de contribuir para um futuro mais justo e igualitário. Venha assistir “Maria Joana” e fazer parte dessa mudança.
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