Foto: Arquivo pessoal de Adriana Carvalho
Por: Isabela Tota
No sábado, 19 de outubro, aconteceu a primeira edição do Divecon em Osasco (SP). O festival foi realizado por meio de uma parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e o Governo Federal, através da Lei Paulo Gustavo. O objetivo foi destacar a diversidade e a economia criativa, com foco em expositores com deficiência (PCDs) ou doenças raras.
Esse festival se destacou como um espaço para promover a diversidade e a inclusão no universo empresarial, especialmente nas áreas de inovação, empreendedorismo e criatividade. O evento proporcionou um ambiente em que empreendedores e líderes puderam compartilhar experiências, aprender uns com os outros e discutir temas como diversidade de gênero, raça, classe e, principalmente, a inclusão de diferentes corpos e realidades no mercado de consumo.
A feira foi realizada na Escola de Artes Antônio Salvi e contou com a presença de vários empreendedores. Entre eles, destacaram-se: Das Pimentas, uma marca de bolsas criativas produzidas por mãe e filha; Apego Fashion, especializada em roupas sustentáveis voltadas para corpos gordos; Tati Mesa Posta, que ofereceu artigos de mesa; e a ONG Amme Osasco, que exibiu obras de arte produzidas nas oficinas para crianças e jovens autistas e PCDs, entre muitos outros.
A Importância de Espaços Inclusivos
“Ter espaços como o Divecon, que oferecem oportunidade e visibilidade para o nosso trabalho, é fundamental. Precisamos dialogar com as pessoas sobre o nosso propósito. Estar em um ambiente diverso torna esse diálogo mais fácil. Além disso, estar em um espaço projetado para que meu corpo se sinta confortável me empodera e me ajuda a construir novas resistências”, afirmou Adriana Carvalho, de 42 anos, empreendedora da Apego Fashion, que participou da feira.
O Divecon Osasco, além de promover a inclusão social, é um incentivo à economia criativa, especialmente ao apoiar marcas e empreendedores com propósitos éticos e transformadores. Ao dar espaço para empresas que trabalham com sustentabilidade, design inclusivo e produtos feitos por pessoas com deficiência, o festival reforça a importância de um mercado mais acessível. Isso não apenas fortalece a economia local, mas também encoraja novos modelos de negócios que vão além do lucro e se preocupam com o impacto social e ambiental.
O evento ofereceu ainda oficinas, palestras e shows protagonizados por pessoas com deficiência ou síndromes raras. Foi gratuito e acessível para todos. Para se informar sobre as próximas edições e conhecer mais sobre os participantes e expositores, acompanhe as atualizações por aqui.
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