Foto: Osasco. / Criador: Agencia Argosfoto Crédito: Marcos Issa/Argosfoto
Por: LuisaScandorilli
Data: 28/11/24
O desemprego nas favelas e periferias de grandes cidades como São Paulo e Osasco é uma preocupação crescente, evidenciando os desafios socioeconômicos dessas regiões. Apesar de dados específicos sobre as favelas de Osasco serem escassos, os números gerais mostram uma realidade preocupante.
De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil chegou a 8% em 2023. Porém, nas periferias e favelas, esses índices tendem a ser significativamente maiores, impulsionados por fatores como baixa escolaridade, falta de acesso a empregos formais e alta informalidade. Em São Paulo, os dados de 2021 revelam que as regiões periféricas enfrentam taxas de desemprego muito superiores às do centro, reforçando a desigualdade social.
A cidade de Osasco, em 2022, contava com 198.454 trabalhadores registrados, um aumento de 8,72% em relação ao ano anterior. O setor de Comércio Varejista liderou a empregabilidade, seguido pelos serviços administrativos e pelo transporte terrestre. No entanto, a remuneração média mensal, de R$ 5.097,16, esconde desigualdades entre os gêneros: mulheres ganhavam, em média, R$ 4.822,65, enquanto homens recebiam R$ 5.331,53.
Impactos sociais e econômicos
A falta de oportunidades formais nas periferias está fortemente associada à violência e à criminalidade. Sem acesso a empregos estáveis, muitas pessoas recorrem à economia informal ou, em alguns casos, a atividades ilícitas, criando um ciclo de vulnerabilidade social que perpetua a pobreza.
Em Osasco, por exemplo, a estrutura econômica mostra desafios adicionais. Apesar do aumento no número de trabalhadores cadastrados, o número de estabelecimentos caiu 28% em 2022, refletindo um ambiente instável de negócios. Entre os empreendimentos ativos em 2024, a maioria (53,1%) é composta por Microempreendedores Individuais (MEIs), evidenciando o papel fundamental do empreendedorismo de pequeno porte na economia local.
Educação e capacitação: Um caminho para o futuro
A desigualdade educacional também contribui para o desemprego nas periferias. Em Osasco, a pontuação média do ENEM em 2022 foi de 385 pontos, com destaque para a prova de ciências sociais, cuja média chegou a 400 pontos. Esses números estão abaixo das médias nacionais e apontam para a necessidade de maior investimento na educação básica e na capacitação profissional.
Universidades como Anhanguera, Nove de Julho e Unopar desempenham um papel central na formação de jovens em Osasco, mas o acesso ao ensino superior ainda enfrenta barreiras estruturais, como custos elevados e a distância das comunidades periféricas.
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