Infecção é a multiplicação, penetração e desenvolvimento de um agente infeccioso em determinado hospedeiro. Essas doenças decorrem de lesões causadas pelo agente e pela resposta do hospedeiro, manifestada através de sintomas ocorridos por mudanças fisiológicas, bioquímicas e histopatológicas, que são alterações microscópicas ou anormalidades nos tecidos.
Os principais sintomas das doenças infecciosas e parasitárias são febre, cefaleia, adinamia, cansaço, sensação de mal-estar, sonolência, corrimento nasal, lacrimejamento, dor de garganta, tosse, dor torácica e abdominal, estertores pulmonares e sopros cardíacos, dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos.
“As doenças infecciosas variam muito em termos de transmissão e risco dependendo da região geográfica, do estilo de vida e de outros fatores. No entanto, algumas das mais comuns e que as pessoas geralmente correm mais risco de contrair são clamídia, gonorreia, HIV e hepatites virais. É sempre importante manter hábitos saudáveis e tomar precauções para prevenir a propagação de doenças infecciosas, como lavar as mãos regularmente, manter a saúde em dia, praticar sexo seguro e seguir as orientações de saúde pública. Em caso de dúvidas ou preocupações específicas sobre doenças infecciosas, é recomendável buscar orientação de um profissional de saúde”, comenta a enfermeira Renata Endo
Como pessoas em situação de vulnerabilidade podem se proteger de doenças infecciosas
Essas doenças acabam se tornando ainda mais perigosas se a pessoa infectada não se cuidar direito. Elas podem atingir diversas regiões, no entanto, cenários em situação de vulnerabilidade social acabam sendo os mais afetados, pela falta de suporte de terceiros, como as periferias no Brasil, atingindo uma população que precisa de auxílio médico e informações corretas sobre como proceder para encontrar melhorias.
Portanto, a melhor maneira para se proteger é certificar-se de estar com todas as vacinas atualizadas de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde; lavar as mãos com frequência com água e sabão, especialmente antes das refeições e após usar o banheiro; certificar-se de que os alimentos estão armazenados corretamente e cozidos adequadamente para evitar contaminação; evitar contato próximo com pessoas doentes, especialmente em epidemias de doenças transmissíveis; em caso de sintomas, procurar assistência médica rapidamente para um diagnóstico adequado e tratamento precoce.
“A Aids ainda é uma doença cercada de estigmas e preconceito. A exclusão social faz com que as pessoas demorem para fazer testes e procurar tratamento precocemente. Deixar o medo e a discriminação de lado é a melhor forma de vencer a luta contra a Aids, é importante a inclusão de programas sociais de conscientização e autocuidado para pessoas com fragilidade de vínculos de afetividade”, informa a enfermeira Renata Endo.
Quais são as vacinas essenciais para evitar o contágio?
As vacinas são produtos biológicos que estimulam a defesa do corpo contra alguns microrganismos (vírus e bactérias) que provocam doenças. Podem ser produzidas a partir de microrganismos enfraquecidos, mortos ou a partir de alguns de seus derivados.
Ao manter altas taxas de vacinação na comunidade, é possível criar uma barreira de proteção contra a propagação de doenças infecciosas, protegendo os mais vulneráveis e evitando surtos e epidemias. Sempre consulte um profissional de saúde para obter informações atualizadas sobre as vacinas recomendadas para você e sua comunidade. “As vacinas para doenças transmissíveis oferecidas hoje no país, e que estão disponíveis no PNI, são para hepatite A, hepatite B e o HPV”, destaca Renata Endo.As vacinas que podem ajudar a combater as principais doenças infecciosas são:
Sarampo, caxumba e rubéola (Tríplice Viral);
Influenza (gripe);
Varicela (catapora);
Coqueluche;
Meningite;
Poliomielite;
Hepatite A e B;
Febre amarela;
Pneumonia;
Rotavírus.
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