Educação em Osasco: desafios e superações no pós-pandemia

 Educação em Osasco: desafios e superações no pós-pandemia

Faixada da Escola Municipal Prof. Renato Fiuza Telles. Foto: Streetview Google.

Matéria escrita por Marina Gomes, com publicação e atualização de Thony Azevedo.

Maria Tatiana de Amorim, professora há 15 anos, compartilha os desafios e as estratégias adotadas na educação para superar os impactos do ensino remoto na Escola Municipal Prof. Renato Fiuza Teles, no Jardim Conceição.

A realidade do ensino remoto em Osasco

Durante a pandemia, a cidade de Osasco optou pelo ensino remoto, utilizando apostilas enviadas bimestralmente para os alunos. No entanto, essa abordagem alcançou apenas uma parcela pequena dos estudantes. Quem explica é a professora Maria Tatiana de Amorim, lotada na Escola Municipal Prof. Renato Fiuza Teles, que fica no Jardim Conceição, bairro periférico da cidade.

“Os alunos mais afetados foram os que estavam em processo de alfabetização. Por serem crianças, ainda com pouca idade, não tinham autonomia para realizar as atividades, ou faltava o equipamento necessário para o acesso às aulas. Os pais, por mais que quisessem ajudar, tinham que trabalhar e muitas vezes não possuíam o conhecimento necessário para auxiliar nas atividades”, comenta Maria Tatiana.

Os desafios na educação se intensificaram com a volta às aulas presenciais. “Não houve esforços significativos por parte do poder público”, lamenta Tatiana. Porém, os educadores se mobilizaram para criar estratégias eficazes de ensino: “Os professores desenvolveram alternativas para alfabetizar e letrar os alunos que sofreram com o distanciamento da escola. Agrupamentos por nível de escrita, com material pensado para cada grupo, foram fundamentais,” afirma Maria Tatiana.

Resultados positivos no ensino fundamental I

Atualmente, os alunos que vivenciaram a pandemia estão no 5º ano do ensino fundamental I. Maria Tatiana observa que o trabalho realizado no retorno às aulas presenciais foi eficaz, resultando em turmas alfabetizadas e letradas. O papel dos pais também foi crucial nesse processo.

“Os pais dos alunos dessas turmas são participativos e, no retorno, não pouparam esforços para, junto com o professor, desenvolver as habilidades necessárias. Penso que, pelo menos no ciclo I, não há mais impacto da pandemia no tocante à alfabetização”, conclui a professora.

A experiência da Escola Municipal Prof. Renato Fiuza Teles demonstra, portanto, como a colaboração entre educadores e familiares pode superar as adversidades e garantir a continuidade da educação, mesmo em tempos de crise.

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