Cores da Resistência: Escultores nas Periferias de Osasco e a Arte de Desafiar Limites

 Cores da Resistência: Escultores nas Periferias de Osasco e a Arte de Desafiar Limites

Matéria produzida por Pâmela dos Santos em coautoria com Thony Azevedo, também redator do Jornal Aborda.

Ao longo das próximas três sextas-feiras, publicaremos uma série de matérias intitulada “Cores da Resistência”, que retrata pessoas que têm suas vidas diretamente influenciadas pela arte, impactando o cotidiano das periferias de Osasco. Nesta primeira matéria, abordaremos os escultores nas periferias de Osasco e a sua arte de desafiar limites, explorando suas formas, criações e como direcionam as pessoas para apreciarem esse meio artístico, alcançando reconhecimento na sociedade e no mundo das artes.

Esculturas

A escultura é uma forma de arte que representa ou ilustra imagens plásticas em relevo total ou parcial, uma técnica para representar objetos e seres através da reprodução de formas. Utilizando

materiais como gesso, pedra, madeira, resinas sintéticas, aço, ferro e mármore, por meio de técnicas como cinzelação, fundição, moldagem ou a aglomeração de partículas. 

Origem e Surgimento no Brasil

Originada no Oriente Médio, a escultura foi uma das últimas artes a se desenvolver durante a Idade Média. As primeiras informações de esculturas no Brasil datam no final do século XVI, quando algumas vilas já se estabeleciam no litoral, iniciando a construção de templos e edifícios públicos.

A Arte de Desafiar Limites nas Ruas

A arte nas ruas busca trazer acessibilidade, visibilidade e conhecimento a uma arte que antes estava restrita a lugares específicos, como museus, galerias, jardins, bibliotecas, entre outros.

Artistas de esculturas, grafites e outras formas de arte urbana, prezam pela comunicação de lutas, protestos, questões sociais e políticas, despertando o interesse na sociedade e convidando a se aprofundar em novas áreas. Tudo de forma pacífica, porém cheia de pontos de vista.

O Reconhecimento Dos Desafios

O escultor cearense Fabio Zomim compartilhou: “O início da minha trajetória foi aos 8 anos de idade, vendo meu pai fazendo esculturas. Quando criança, tive curiosidade de fazer, e foi meu início”. Trabalhar como escultor apresenta diversos desafios e requer paciência. Fábio afirma: “Meu trabalho como escultor eu não considero um trabalho, mas sim uma terapia espiritual”. Muitos artistas mudam de suas cidades natais em busca de oportunidades e uma vida melhor. “Eu sou cearense, nascido no Sul do Ceará, cidade de Aurora. Saí do Ceará ainda menor de idade e fui em busca de uma vida melhor. Com 13 anos, fui para o Rio de Janeiro, depois vim para São Paulo, onde estou até hoje, e tenho muito orgulho de ser escultor”, compartilhou Fabio.

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Conclusão

Mesmo diante de todas as circunstâncias, o escultor tem orgulho de ser o que é e do que faz. Isso mostra que os artistas buscam não apenas visibilidade, mas almejam impactar a vida das pessoas, representando diversas questões, significados e mostrando suas origens, contando ao público que os artistas de rua continuam crescendo e tendo voz, possibilitando à sociedade refletir e sentir.

Pâmela dos Santos

Redatora do Jornal Aborda. Estudante de Jornalismo, com uma paixão imensa por comunicação e livros. Estuda de tudo um pouco, é uma amante de cinema e adora fotografar eventos e pessoas. Um dos maiores objetivos é levar a informação verdadeira ao mundo.

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